Segundo Cassier, a consciência moderna brota da matriz do mito pré-histórico e da metafísica medieval; suas formas simbólicas provêm do dado bruto dos ritos e dos gestos; as funções lógicas originam-se do material natural e se libertam pouco a pouco da invasão sensorial, possibilitando assim a autolibertação da consciência. Portanto as formas simbólicas são os estados progressivos do aparecimento da consciência. Podemos acompanhar o progresso desse aparecimento, dessa emergência gradual, na evolução que, do pensamento metafísico, conduz à ciência moderna. Mas essa mesma emergência pode ser posta em evidência pelo desenvolvimento progressivo da matéria bruta e da produção da consciência em atividade. É esse o objetivo de A filosofia das formas simbólicas, que põe a tônica não tanto no espírito criador quanto na forma criada pelo espírito, a qual, como um espelho, reflete este. A filosofia das formas simbólicas é uma filosofia de criação.
O mundo das formas simbólicas é o mundo da vida, e a filosofia das formas simbólicas, que culmina na linguagem matemática, é uma filosofia essencialmente otimista, que leva adiante a libertação do homem por ele mesmo, através do simbolismo. Ela persegue assim este objeto supremo - a união de todos os homens.
Sobre o autor:
Ernst Cassirer (1874-1945) - filósofo germânico do neokantismo, nascido em Breslau, Alemanha, hoje Wroclaw, Polônia, cujos estudos sobre a linguagem deram origem às mais modernas teorias da hermenêutica e a diversos estruturalismos. Estudou em Berlim, Leipzig, Heidelberg e Marburg. Foi professor de filosofia em Hamburgo (1930), cargo a que renunciou depois da ascensão de Hitler. Exilou-se sucessivamente na Inglaterra (1933-35), Suécia (1935-41) e nos Estados Unidos. Partindo dos problemas da teoria do conhecimento, que seriam o núcleo do neokantismo, ampliou o foco temático em direção a uma crítica da cultura. Na linha substitutiva do conceito de substância pelo de função, publicou a famosa Die Philosophie des symbolischen Formen (1923-29), que, juntamente com Die Philosophie der Aufklärung (1932), constitui o auge de sua obra.
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