O livro como mundo se relaciona com a vida como viagem, e desse modo o leitor pode ser visto como um viajante, avançando através das páginas como um peregrino – reconhecendo o mundo por meio de sua leitura. Pode também ser uma torre quando a reclusão da leitura leva-o até sua torre de marfim, ou até mesmo uma traça quando devora os livros não pela sabedoria que eles encerram, e sim por suas incontáveis palavras. Por meio dessas metáforas Alberto Manguel concebe um grande panorama da literatura e de seus leitores – sejam eles ficcionais ou não.