A obra máxima da prosa de Fernando Pessoa numa edição de referência.
Sinopse:
Um dos maiores feitos literários do século 20, o Livro do desassossego reúne centenas de fragmentos que oscilam entre diário íntimo, prosa poética e narrativa. A edição da Tinta-da-China Brasil se destaca em relação às demais pela beleza do design e pelo rigor na organização, feita pelo grande especialista da obra pessoana Jerónimo Pizarro.
Sobre o autor:
Jerónimo Pizarro é professor da Universidade dos Andes e um dos maiores especialistas na obra de Fernando Pessoa. É coordenador da Coleção Pessoa da Tinta-da-China Brasil
O que saiu na imprensa:
“Quando me mudei para o México há uns anos, doei grande parte dos meus livros a uma biblioteca do Chile e tive que escolher os 20 ou 30 livros que ia levar comigo. Obviamente o Livro do desassossego foi um deles. É um livro a que recorro com frequência, abro-o às vezes ao acaso e leio. Continuo a descobri-lo, gosto muito dele.”
Alejandro Zambra
“Ao contrário do que diz o título, ele me sossega muito durante minhas crises existenciais. Há ali um homem adulto, que diz de uma maneira bela, segura, que somos muitos, que dentro de nós há uma multidão que disputa esse único eu. Para mim foi terapêutico, uma cura saber que não tenho que escolher, que todos estão dentro de mim.”
Mia Couto
“ Imagine uma fusão dos cadernos e anotações de Coleridge, do diário filosófico de Valéry e do volumoso diário de Robert Musil. Nem algo híbrido assim corresponderia à singularidade da narrativa de Pessoa.”
George Steiner
“O Livro do desassossego são folhas avulsas, nunca foi composto por Fernando Pessoa dentro de uma ordem. Por isso mesmo, sempre gostei de ler o Livro como o I-Ching: abrir numa página qualquer e ver o que saiu naquele momento, como um oráculo. Acho isso interessante e corresponde ao formato original do próprio livro, que é o acaso.”
José Miguel Wisnik
